
Energia Solar em 2025 – O que esperar do futuro
Final de ano é sinônimo de reflexão. Vamos analisar os principais pontos da energia solar e seu papel no setor elétrico brasileiro, destacando tendências e perspectivas.
Se você deseja está por dentro de tudo que aconteceu nesse ano ,este blog apresenta os principais pontos em relação a energia solar e o setor elétrico brasileiro:
- Avanços da energia solar nos últimos anos
- Setor de energia solar e seus avanços
- Desafio do setor elétrico brasileiro
Avanços da energia solar nos últimos anos
Nos últimos anos, a busca por métodos de redução do consumo energético tem crescido significativamente. Entre as diversas alternativas, às fontes de energia renovável, com destaque para a energia solar, têm ganhado espaço no mercado, apresentando-se como uma solução eficaz para reduzir os custos ao longo do ano.
O ano de 2024 manteve essa tendência, com a adoção da energia solar por diversos setores, incluindo comércios varejistas, grandes empresas, hospitais, universidades, bancos e até proprietários residenciais.
Investir em usinas solares tem se mostrado vantajoso não apenas pelo caráter sustentável dessa fonte de energia limpa, que contribui para a preservação do meio ambiente, mas também pelo retorno econômico a longo prazo. Com o aumento da adesão, os painéis e sistemas fotovoltaicos têm passado por constantes aprimoramentos tecnológicos.
Setor de energia solar e seus avanços
O setor de energia solar no Brasil tem apresentado um crescimento exponencial ao longo dos anos. Segundo o Ministério de Minas e Energia, em 2023 a energia solar adicionou aproximadamente 3 gigawatts à matriz energética brasileira, tendência que se manteve em 2024.
Considerando o aumento das ondas de calor e as condições climáticas favoráveis do Brasil, por ser um país tropical, investir em energia solar continua sendo uma das opções mais viáveis. A adoção dessa fonte de energia também contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, consolidando-se como uma alternativa sustentável.
Além disso, a vida útil dos painéis solares varia, em média, entre 25 e 30 anos, reforçando sua qualidade e seu menor impacto ambiental. Entre 2023 e 2024, mais de 18 mil painéis solares foram instalados em território nacional, gerando uma potência de 10,3 GW, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em 2024, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), cerca de 9,4 GW foram adicionados à rede elétrica, totalizando 49,3 GW em operação até dezembro.
Desafio do setor elétrico brasileiro
Apesar desses avanços, o setor elétrico brasileiro enfrenta desafios importantes. A energia hidrelétrica, principal fonte energética do país, embora também renovável e limpa, sofre com altas cargas tributárias e grande dependência de fatores climáticos.
Além disso, o setor tem enfrentado desgaste devido a privatizações e à necessidade de redução dos encargos cobrados dos consumidores. Nesse cenário, as fontes alternativas, como a energia solar, destacam-se por sua eficiência. A instalação de painéis solares exige investimentos iniciais, mas resulta em considerável redução de gastos a médio e longo prazo.
Ademais, essa alternativa não demanda reestruturações completas no sistema energético nacional. A combinação da energia solar com a hidrelétrica poderia suprir a demanda energética do país de forma sustentável e eficiente.
É válido salientar que um dos fatores que o setor elétrico enfrentou foi a tentativa de recuperação após a pandemia de COVID-19, que resultou em um impacto significativo, com prejuízos estimados em aproximadamente R$6 bilhões no Brasil.
Um aspecto crucial para essa retração foi a necessidade de realizar cortes de energia, uma medida impactante,
mas inevitável, diante da fragilidade gerada pela calamidade global.
Por fim, o Brasil precisa continuar investindo em soluções tecnológicas e em políticas públicas que incentivem a adoção de fontes renováveis. A integração de energia solar na matriz elétrica nacional não apenas fortalece o setor, mas também posiciona o país como uma referência global em sustentabilidade.