Dimensionamento de disjuntor: 5 pontos importantes

O dimensionamento de disjuntor é uma etapa importante no projeto de instalações elétricas, que envolve a análise de vários fatores, como a potência dos equipamentos, a corrente de curto-circuito disponível e as características da instalação elétrica, tudo com o objetivo de garantir a segurança e a eficiência do sistema.

 

Nesse contexto, é de extrema importância que você, seja consumidor, técnico ou engenheiro, conheça sobre os disjuntores e o seu dimensionamento.

 

A seguir, você verá: 

 

  1. O que é um disjuntor?
  2. Quais os tipos de disjuntores?
  3. Qual a importância dele?
  4. Por que dimensioná-lo?
  5. Dimensionamento correto de disjuntor.

 

O que é um disjuntor?

Um disjuntor é um dispositivo elétrico que interrompe o fluxo de corrente elétrica em um circuito. Ele é projetado para proteger o circuito elétrico contra sobrecarga ou curto-circuito, desligando automaticamente quando há um excesso de corrente que possa danificar os equipamentos ou causar um incêndio. 

 

Eles são utilizados em residências, prédios comerciais e industriais para garantir a segurança elétrica e evitar danos elétricos aos equipamentos. Podem ser instalados em painéis elétricos ou em equipamentos elétricos específicos, como motores e geradores.

 

Alguns tipos de disjuntores incluem o termomagnético, o diferencial residual e o eletrônico.

 

Quais os tipos de disjuntores?

 

Existem vários tipos, cada um projetado para atender a uma necessidade específica. Alguns dos mais comuns incluem:

 

  • Disjuntor termomagnético: é o tipo mais comum, projetado para proteger contra sobrecarga e curto-circuito. Ele funciona por meio de um bimetal, que é aquecido pela corrente elétrica e se curva para abrir o circuito, interrompendo o fluxo de corrente elétrica. Também possui um componente magnético que desliga o circuito em caso de curto-circuito;

 

  • Disjuntor diferencial residual (DR): é projetado para proteger contra choques elétricos. Ele funciona detectando a diferença de corrente elétrica entre o condutor de fase e o condutor de retorno, interrompendo o circuito se houver uma diferença significativa que possa indicar um vazamento de corrente elétrica;

 

  • Disjuntor eletrônico: é projetado para proteger equipamentos eletrônicos sensíveis contra sobrecarga e curto-circuito. Ele usa um circuito eletrônico para monitorar a corrente elétrica e desligar o circuito se houver uma condição anormal;

 

  • Disjuntor de caixa moldada: é projetado para uso em sistemas elétricos de média tensão, por ser mais robusto, fornecendo proteção contra sobrecargas e correntes de curto-circuito elevadas;

 

  • Disjuntor de alta tensão: é usado em sistemas elétricos de alta tensão e pode fornecer proteção contra sobrecarga, curto-circuito e falhas à terra em circuitos de alta potência;

 

  • Disjuntor diferencial residual de alta sensibilidade (DDR-HS): é projetado para proteger contra choques elétricos em ambientes sensíveis, como hospitais e instalações de pesquisa. Ele possui um nível de sensibilidade muito alto e é capaz de detectar vazamentos de corrente elétrica muito pequenos.

 

Esses são apenas alguns exemplos. A escolha certa depende das necessidades específicas do sistema elétrico e do ambiente em que ele está sendo usado.

 

Qual a importância dele?

 

Os disjuntores são extremamente importantes para a segurança elétrica, pois protegem os circuitos elétricos contra sobrecarga e curto-circuito, que podem causar incêndios, danificar equipamentos elétricos e até mesmo colocar vidas em perigo.

 

Se não houver um disjuntor no circuito, uma sobrecarga ou curto-circuito pode causar o aquecimento excessivo dos fios elétricos, o que pode levar a um incêndio. Além disso, uma sobrecarga ou curto-circuito pode danificar equipamentos elétricos caros e comprometer a segurança das pessoas que os utilizam.

 

Eles são projetados para detectar uma sobrecarga ou curto-circuito e desligar o circuito elétrico automaticamente antes que ocorra qualquer dano. Isso garante a segurança elétrica e evita danos aos equipamentos.

 

Além disso, também permitem que o sistema elétrico seja facilmente ligado e desligado, tornando a manutenção e reparo mais seguros e eficientes. Por estas razões, o disjuntor é um componente essencial em qualquer sistema elétrico.

 

Por que dimensioná-lo?

 

Esta etapa é importante para garantir a proteção adequada do sistema elétrico e dos equipamentos conectados a ele. Válido ressaltar que o disjuntor é um dispositivo de segurança que interrompe a corrente elétrica em caso de sobrecarga ou curto-circuito, prevenindo danos aos equipamentos e evitando riscos de incêndio ou choques elétricos.

 

Ao dimensioná-lo, é preciso levar em conta a corrente elétrica máxima que o circuito ou equipamento pode suportar, para escolher um disjuntor com capacidade de interrupção compatível. Se ele for subdimensionado, pode ocorrer sobrecarga e aquecimento nos condutores e equipamentos, além de risco de incêndio. Já se ele for superdimensionado, pode haver demora na interrupção da corrente elétrica em caso de falhas, o que também pode causar danos aos equipamentos e comprometer a segurança do sistema.

 

Portanto, dimensionar corretamente o disjuntor é fundamental para garantir a segurança e a eficiência do sistema elétrico. É recomendado buscar a ajuda de um profissional qualificado para tal atividade.

 

Dimensionamento correto de disjuntor

 

O dimensionamento correto de um disjuntor envolve a escolha de um dispositivo que seja capaz de interromper a corrente elétrica de forma segura e eficiente, sem comprometer a proteção dos equipamentos e do sistema elétrico.

 

Para realizar esta etapa, é necessário levar em consideração alguns fatores, como:

 

  • Corrente nominal do circuito: a corrente nominal é a corrente elétrica que o circuito ou equipamento pode suportar de forma contínua, sem aquecimento excessivo ou danos. O disjuntor deve ser escolhido levando em conta essa corrente nominal, de forma que sua capacidade de interrupção seja compatível.

 

  • Tipo de carga: o tipo de carga (resistiva, indutiva, capacitiva, etc.) pode influenciar na escolha do disjuntor, uma vez que cada tipo de carga apresenta um comportamento diferente em relação à corrente elétrica.

 

  • Corrente de curto-circuito: a corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode fluir no circuito em caso de falha. O disjuntor deve ser capaz de interromper essa corrente de forma segura, sem causar danos aos equipamentos ou riscos de incêndio.

 

  • Fator de segurança: é recomendável incluir um fator de segurança na escolha do disjuntor, para garantir que ele seja capaz de suportar situações de sobrecarga eventual e ainda assim interromper a corrente elétrica de forma segura.

 

Alguns critérios e normas técnicas também devem ser considerados na escolha do disjuntor, dependendo da aplicação e das normas locais. Por isso, é importante buscar a ajuda de um profissional qualificado para dimensioná-lo corretamente e garantir a segurança e a eficiência do sistema elétrico.

 

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